A declaração de Imposto de Renda 2022 teve início em 7 de março e vai até dia o 29 de abril — um período reduzido para o contribuinte prestar as contas com a Receita Federal em comparação aos últimos dois anos. Em 2020 e 2021, o prazo de declaração foi estendido devido aos efeitos da pandemia.
Será possível indicar a chave Pix do tipo CPF para pagar as cotas do IR, assim como receber a restituição. Até o ano passado era possível informar apenas contas bancárias.
A vantagem de se organizar para fazer a declaração logo no começo do período determinado é receber os lotes de restituição na frente — os pagamentos começam em 31 de maio e seguem em 30 de junho, 29 de julho, 31 de agosto e 30 de setembro.
Em 15 de março foi liberada a declaração pré-preenchida, a partir de dados retidos pela Receita. Neste ano, essa possibilidade estará disponível para qualquer cidadão com uma conta Gov.br nos níveis ouro e prata, ou seja, certificada pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) ou por instituições bancárias.
Neste ano, quem recebeu Auxílio Emergencial, atual Auxílio Brasil, não necessariamente precisará declarar o Imposto de Renda. Não haverá devolução do Auxílio Emergencial pelo programa.
Qualquer pessoa que se encaixou em pelo menos uma das situações citadas abaixo ao longo de 2021 estará obrigada a fazer a declaração do IR 2022. Veja:
– Contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 em 2021, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluído o décimo terceiro;
– Quem teve receita bruta de atividade rural superior a R$ 142.798,50;
– Contribuintes com rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte de mais de R$ 40 mil;
– Contribuintes com patrimônio de mais de R$ 300 mil em 31 de dezembro de 2021;
– Contribuintes e dependentes com ganho de capital na alienação de bens ou direitos ou fez operações na Bolsa de Valores;
– Quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês no ano passado;
– Quem vendeu imóveis residenciais e comprou outro imóvel até 180 dias depois da venda.
Fonte: InfoMoney